
Meus estudos se focam nas implicações epistemológicas e socioambientais dos processos de emergência, aproveitamento e desmantelamento do construtivo e infraestrutural. Para isso, realizei trabalho de campo no meio rural do País Basco e na Serra de Guadarrama (Segovia, Espanha), onde investiguei diferentes regimes e processos de manejo associados à arquitetura, à construção e à gestão e custódia territorial. Atualmente, pesquiso, a partir de uma abordagem dos STS e da antropologia das infraestruturas, sobre as consequências socio-materiais e territoriais da implementação de redes telefônicas 5G e 6G, bem como sobre o limiar ontológico (entre operabilidade e residualidade; entre tecnologia funcional e lixo eletrônico) accionado pelos conjuntos de práticas associadas à sua valorização/comercialização, seu uso, seu conserto e seu descarte (sua reciclagem e/ou eliminação).